terça-feira, 7 de agosto de 2012

APOLÔNIO DE PERGA




  Apolônio nasceu em Perga na Panfília (no sul da Ásia Menor). Pode ter sido educado em Alexandria, onde parece ter passado um tempo lá ensinando na Universidade.
 Durante um tempo esteve em Pérgamo, onde havia uma universidade e uma biblioteca, inferiores a de Alexandria.
 Onde teve o apoio do general de Alexandre, Lisímaco, e de seus sucessores. Não se conhece as datas precisas de sua vida.   Dizem que ele viveu durante os reinos de Ptolomeu Euergetes e Ptolomeu Filopater. Relatos dizem que foi tesoureiro-geral de Ptolomeu Filopater. Dizem que era 25 a 40 anos mais jovem que Arquimedes. Sugere-se que viveu de 262 a 190 a.C..Pouco se sabe sobre sua vida. Parece ter se considerado rival de Arquimedes.
 Desenvolveu um esquema de “tetradas” para exprimir grandes números , usando equivalentes de expoentes da miríade.
 Ao passo que Arquimedes usava a dupla miríade como base.

RESTAURAÇÃO DAS
OBRAS PERDIDAS

No século XVII reconstruir obras
perdidas estava no auge, os 
tratados de Apolônio  estavam
entre os favoritos na reconstrução.

  Entre as obras restauradas estavam:
 §Lugares Planos;
 §Dividir em uma Razão;
 §Cortar uma Área;
 §Um tratado sobre Secção Determinada;
 §O tratado Tangências;

                     O PROBLEMA DE APOLÔNIO

 §O tratado Tangências descreve o que ficou   conhecido como o problema de Apolônio;
 §Onde dada três coisas, cada uma das quais pode ser um ponto, uma reta ou um círculo, traçar um circulo que é tangente a cada uma das três coisas.
 §Esse problema envolve dez casos desde os dois mais fáceis até o mais difícil de todos.
 §Os dois mais fáceis aparecem em Os elementos de Euclides em conexão com círculos circunscrito e inscrito a um triângulo;
Outros 6 foram tratados no livro I de tangências e o caso de duas retas e um circulo mais o de três círculos, ocupam todo o livro II.
§Não temos soluções de Apolônio, mas eles podem ter sido reconstruídas com bases em informações dadas por Papus;
§Estudiosos dos séculos XVI e XVII pensaram que Apolônio não tinha resolvido o ultimo caso, por isso o consideraram como um desafio às suas capacidades.

§Newton foi um dos que deram uma solução, usando apenas régua e compasso.

CICLOS E EPICICLOS

§Apolônio também foi um celebre astrônomo, o modelo matemático favorito da antiguidade para representação do movimento dos planetas deve-se a ele.
§Ele sugeriu o uso de dois sistemas alternativos, um feito de movimento epicíclicos e outro envolvendo movimentos excêntricos.

NOMES DAS SECÇÕES CÔNICAS

§Na história da matemática os conceitos são mais importantes que a terminologia, mas a mudança de nome das secções cônicas devido a Apolônio teve significados mais profundos que o usual.
§Durante século e meio as curvas não tinham designações além de descrições banais da forma que foram descobertas que são:
§Secções de cone acutângulo (oxytome);
§Secções de cone retângulo (orthotome);
§Secções de cone obtusângulo (amblytome);
§Arquimedes continuou a usar esses nomes, embora segundo relatos utilizou também o nome parábola.
§Foi Apolônio que introduziu os nomes elipse e hipérbole, talvez seguindo orientações de Arquimedes.
§Há indícios de que as palavras elipse, hipérbole e parábola foram adotadas de uso anterior pelos pitagóricos nas soluções de quadráticas por aplicação de áreas.

PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS

§Geômetras gregos dividiam as curvas em três categorias:
§Lugares planos- retas e círculos;

 







§Lugares sólidos-  secções cônicas;
§Lugares lineares- demais curvas;
§A segunda categoria era sugerida pelo fato das cônicas não serem definidas como lugares num plano que satisfazem uma certa condição, eram descritas como secções de uma figura a três dimensões.
§Apolônio obtinha as cônicas a partir de um cone no espaço tridimensional, mas dispensou o cone logo que possível.
§Do cone ele deduziu uma propriedade plana fundamental ou symptome para a secção continuando seus estudos planimétrico baseado nessa propriedade.








sexta-feira, 30 de setembro de 2011

POR QUÊ UM É 1, DOIS É 2, TRÊS É 3, ETC...

 

Os números que escrevemos são formados por algarismos (1, 2, 3, 4, etc) chamados de algarismos arábicos (chamados assim porque os árabes popularizaram esses algarismos, mas sua origem remonta aos tempos mercadores fenícios que os utilizavam para contar e para fazer a contabilidade comercial) , para distinguí-los dos algarismos romanos (I; II; III; IV; etc.).

 

 

Mas você já se perguntou por que, um é 1, dois é 2, três é 3 e assim por diante?

 

 

Muito simples... 

 

 

Algarismos vão de 0 a 9; os números são infinitos e seus nomes devem-se ao número de ângulos que cada algarismo tem. 

 

 

Observe: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E o mais interessante...

 

 



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Matemática das borboletas

  Asseguram os naturalistas que certas borboletas ostentam, em suas asas, números expressos por algarismos indo-arábicos. Essas curiosas borboletas quando voam levam a Matemática para o céu.
A mais curiosa das borboletas matemáticas é a dirphia Sabina Walker que ostenta, em suas asas, o algarismo 1 em preto.

Essa borboleta tem a preocupação de ser a n.° 1 entre os coleópteros. Borboleta interessante é a chamada Callicore Peruviana que pode ser encontrada com facilidade no Paraná e em Minas Gerais, A Callicore apresenta um 88 numa asa e outro 88 na outra asa. A repetição é certa, pois as asas das borboletas são rigorosamente simétricas. O desenho de uma asa é exatamente igual ao desenho da outra asa.
Esta bela e curiosa borboleta que os naturalistas denominam Catagramma sorana Godt mostra-nos em cada asa um oitenta com os dois algarismos bem destacados. O matemático diria: 80 de um lado, e 08 do outro.
O nome Catagramma deriva-se do grego Kata (sobre) e gramma (carta).

Essa borboleta vem provar que o zero à esquerda de um número pode ter uma significação especial.

Texto extraido do livro: As Maravilhas da Matemática de Malba Tahan Caxambu, edição Block, pg 206, 2ª edição.